Bão... pelo menos uma vez por ano é desejável, ansim, que a gente apareça no próprio blog e escreva algo, né não? Pras irmãs ficarem felizes e o bichinho ter alguma visita de quando em vez? Bora lá?
Sorry pelo sumiço. Mas tá dose, hein. Pontifícia que o diga. Porém... digamos que eu não sumi.... eu estava apenas.... navegando.... navegando....
Na verrrrrrrrrrrrdade... bloguei pra fazer propaganda da minha Diva. A cantora mais talentosa do mundo. Não, não é a Joss Stone (ela é a segunda :p). A minha diva número 1 é minha Mamissssss querida!
Fiquem então com ela cantando "Sailing"... Navegando.... navegando... (ano que vem apareço de novo pra dar um alô!).
terça-feira, 13 de setembro de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
O OFÍCIO DE PROFESSOR
… E eis que recebemos essa bucha, essa pergunta filha-de-uma-santa, que me fez viajar nas entranhas do meu mundinho afetado. Complexa, avassaladora, entaladora de gargantas. A Mestra da matéria “Desafios da Escola Brasileira” (sim, eu tenho essa matéria no curso de História da Pontifícia), lança assim, sem piedade, à queima-roupas: “O que é ser professor?”
Como responder a este milenar enigma antes que a Esfinge me devorasse?
Ser professor... é ter dentro de si um Universo que abriga muitos dos ofícios mais nobres do orbe. Sabe porque?
Ser professor é ser também um Arquiteto. Arquiteto do saber. Aquele que ergue as colunas do conhecimento e sabe onde exatamente colocar a argamassa correta, e o ponto que ela deve tomar... Para edificar dentro da gente um templo sólido e indissolúvel. Aquele inexorável ao tempo, que não se perde com o a força dos anos, não se deteriora, não se esvai.
Ser professor... é ser também um Mágico. Aquele que tira da cartola memórias inimagináveis e citações imprevisíveis. Por fazer desaparecer, com palavras mágicas, nossas inseguranças diante da vida. Ou simplesmente por ter o dom de adivinhar as cartas que seus discípulos pretendem ter nas mangas, na hora da cola...
Ser professor... é ser também um Botânico. Versado na arte de plantar, fecundar, cultivar, distribuir e multiplicar as ramas do conhecimento. Especialista em dissecar as folhas do passado, extrair o néctar do presente, e prever a colheita do futuro.
Ser professor... É ser também um Músico. Um maestro. Que, a frente de sua orquestra discente, dá o tom da pesquisa, não deixa o ritmo do estudo se perder, dá as notas corretas no pentagrama letivo. E aplaude de pé, junto com a plateia, quando a Orquestra Formanda alcança seu objetivo e consegue executar com maestria a canção graduada.
Ser professor... é ser também um Ator. E dos bons. Que prepara o corpo, a voz e coração, para recitar à plateia que o espera o texto que lhe compete explicar. Que cuidadosamente escolhe os melhores olhares e gestos para que o objetivo de seu personagem seja compreendido. Que dá autógrafos no final da apresentação seminária-teatral...
Ser professor... é ser também um Poeta. Um especialista da métrica da disciplina. Do Lirismo acadêmico. Da arte de conduzir, com genialidade e zelo, as rimas e versos do futuro de seus pupilos.
E, sendo poeta, o professor é também um Fingidor, como já desconfiava Fernando Pessoa. Sim, um fingidor. E finge tão completamente, que chega a fingir que é Labor, o Amor que deveras sente. Porque o professor ama o que faz, e o que faz, faz com amor. E então o trabalho, a obrigação do Lavoro por assim dizer, se esmorece e se desfaz, transformando-se num prazer diário e impagável.
E, sobretudo... Apesar de conter em si toda essa gama de mundos... O Professor é antes de tudo um grande ALUNO. Que sabe reconhecer, humilde e sabiamente sob a égide dos princípios socráticos, que quanto mais conhecimentos adquirimos... mais conhecimentos precisamos. E mais percebemos quão pouco sabemos...
O professor é o elemento-chave, o motor, o metal condutor que impulsiona, conduz, e dá as diretrizes do conhecimento a todos aqueles que se propõem a aceitá-lo. E sua importância é inegavelmente imensurável. É um sacerdócio. Um pastoreio. Ser professor... é cartesianamente....... SER!
…. E a professora, me olhando com aquela cara de “W.T.F. are you talking about, kid???”, colocou as mãos nos meus ombros e me disse pacientemente: “filha, num complica. Escreve aí em cinco linhas algo 'simplinho' e me entrega”.
(... MILHARES DE PONTINHOS DE RETICÊNCIA PRA TRADUZIR MEU SENTIMENTO...)
domingo, 27 de fevereiro de 2011
... WHO AM I TO BE BLUE???
Tarde chuvosa, preguiça-sem-fim, obrigações acadêmicas... Acho que nunca vou alegrar a Lili e ter um tempo de verdade para blogar. Masssssssssssssssss.... Pra não dizer que não falei das flores neste final de semana, lá vai uma poesia antiguinha minha, um soneto... adoro sonetos. Adoro escrever, porque ler é um saco. Aliás, este soneto é um saco. A vida é um saco e não poder blogar de verdade é um saco.
Antes que vocês achem o bichinho mais chato ainda, uma dica pra entrar no meu astral: sabe quando você se sente mal, na rua, quando vê uma criança na mendicância, quando pensa no futuro que ela poderia ter, mas não tem (se é que você pensa nisso)? E daí, você chega em casa, toma seu banho gostoso, come sua comida, vê sua TV e dorme na sua cama quente.... E rapidamente esquece da cena de outrora. O conforto da nossa vida nos cega diante do desconforto do próximo. E, mais do que isso: a impotência ganha espaço, ainda que tenhamos um pouco (o mínimo que seja) de consciência social. São sentimentos mistos, e ambíguos.
E depois, pode ser que esse sentimento volte, renovado, quando brota a lembrança dos olhos famintos e minguados na nossa memória curta. Esse soneto fala deste sentimento. E de como o futuro do mundo morre tão facilmente dentro de nossas consciências. E de como pensar nisso e julgar a falta de consciência do próximo é muito fácil também. Na dinâmica da consciência social, nada é matemático... E qualquer julgamento, seja ele a respeito de quem olvida o próximo, ou diante de quem não olvida, mas pouco faz, é idiota. Porque a grande verdade é que lidar com tudo isso é muito complexo...
Agora, enquanto eu tomo um café quente no meu sofá confortável, e a chuva cai lá fora torrencialmente... deixo um vídeo pra vocês pensarem um pouquinho a respeito... (apesar de toda a ironia que ele carrega - "afinal, quem sou eu pra me sentir triste - se tenho mansão, carrão, sou artista...?"). Pano pra manga para outro post, mas muito válido para o momento. De qualquer forma, deixo ele aqui porque, assim como meu soneto, ele também traz esse sentimento misto e ambíguo de que falei...
Antes que vocês achem o bichinho mais chato ainda, uma dica pra entrar no meu astral: sabe quando você se sente mal, na rua, quando vê uma criança na mendicância, quando pensa no futuro que ela poderia ter, mas não tem (se é que você pensa nisso)? E daí, você chega em casa, toma seu banho gostoso, come sua comida, vê sua TV e dorme na sua cama quente.... E rapidamente esquece da cena de outrora. O conforto da nossa vida nos cega diante do desconforto do próximo. E, mais do que isso: a impotência ganha espaço, ainda que tenhamos um pouco (o mínimo que seja) de consciência social. São sentimentos mistos, e ambíguos.
E depois, pode ser que esse sentimento volte, renovado, quando brota a lembrança dos olhos famintos e minguados na nossa memória curta. Esse soneto fala deste sentimento. E de como o futuro do mundo morre tão facilmente dentro de nossas consciências. E de como pensar nisso e julgar a falta de consciência do próximo é muito fácil também. Na dinâmica da consciência social, nada é matemático... E qualquer julgamento, seja ele a respeito de quem olvida o próximo, ou diante de quem não olvida, mas pouco faz, é idiota. Porque a grande verdade é que lidar com tudo isso é muito complexo...
MISÉRIA EM SONETO
A infância das ruas grita o meu nome
Depois de engolido o instinto de dor;
Dorme acordada tal qual o pastor,
Finge que é nula a presença da fome....
Invade meu rosto um pranto que some
Ante, do lar, o conforto e o calor;
Mas logo toca-me o mesmo langor
Da meninice que a morte consome....
Vejo a Esperança que jaz no chão duro
Tingir de negro o verde desta Terra;
Nasce nas faces o rubro-vergonha...
E então a infância que o meu nome berra
Perde seu sonho que não mais se sonha
– Jaz, para todos, do mundo, o Futuro!
Agora, enquanto eu tomo um café quente no meu sofá confortável, e a chuva cai lá fora torrencialmente... deixo um vídeo pra vocês pensarem um pouquinho a respeito... (apesar de toda a ironia que ele carrega - "afinal, quem sou eu pra me sentir triste - se tenho mansão, carrão, sou artista...?"). Pano pra manga para outro post, mas muito válido para o momento. De qualquer forma, deixo ele aqui porque, assim como meu soneto, ele também traz esse sentimento misto e ambíguo de que falei...
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
ANÚNCIO
"... E é inútil procurar encurtar caminho e querer começar já sabendo que a voz diz pouco, já começando por ser despessoal. Pois existe a trajetória, e a trajetória não é apenas um modo de ir. A trajetória somos nós mesmos. Em matéria de viver, nunca se pode chegar antes. A via-crucis não é um descaminho, é a passagem única, não se chega senão através dela e com ela. A insistência é o nosso esforço, a desistência é o prêmio. A este só se chega quando se experimentou o poder de construir, e, apesar do gosto de poder, prefere-se a desistência. A desistência tem que ser uma escolha. Desistir é a escolha mais sagrada de uma vida. Desistir é o verdadeiro instante humano. E só esta, é a glória própria de minha condição.
A desistência é uma revelação".
(A Paixão Segundo GH - CLARICE LISPECTOR)
* * * * * * *
Pois é, minhas colegas de auditório. A desistência é uma revelação. É o prêmio. Diante desta adorável constatação trazida à tona graças a nossa bonita e ucraniana amiguinha da foto acima, quero fazer um Anúncio-Manifesto: Eu desisto de desistir. Quero ganhar meu prêmio e obter minha revelação. Quero desistir de desistir. Chega. Quero desistir de desistir da faculdade, quero desistir de desistir do trabalho, das ideologias, dos amores, e de mim mesma. Desistir nunca me levou à nada (a não ser à frustração, prostração e depressão). Desistir é demodé. É cafona e ultrapassado; fede. Desistir sucks. Desistir nunca me levará a lugar algum (mas agora me levará ao prêmio). A desistência é o Diabo vestindo Pakalolo. A desistência é a falência múltipla da obstinação. E eu que não quero desligar os aparelhos do meu bom-senso, ainda que este esteja entre a via e a morte...
Portanto, meus caros, convoco a todos vocês a participarem comigo desse manifesto, ajudando a escrever de maneira mais honesta a minha história, a sua história, a história de todos.
Porque "a trajetória somos nós mesmos. E em matéria de viver, nunca se pode chegar antes."Vejo vocês no pódium.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
POST INAUGURAL
... CENTENAS DE MILHÕES DE ANOS DEPOIS...
... Eis que a dona do presente Memorial, desleixada e DDAzenta, acessa o Blog que ganhou de aniversário da irmã do meio pela primeira vez na vida. Meses depois. E depois de inúmeras promessas... Feio, muito feio, tsc, tsc.
E eu estava tãããããããããããão quietinha na Pontifícia naquela noite quente de Novembro achando que eu ia sair da aula e ir direto pra comemoração do níver da Gorda, que faz no mesmo mês que eu, num Karaokê lá da São João. Nada! Pilantrinhas! Era a minha festa de aniversário surpresa! Carinhas queridas-muito-queridas e família me esperando. O coração esquentou! Daí eu subo no palco pra
Gorda, Mariana, Camila, Marisa, Pai... vocês participaram também desta saborosa e agradável surpresa, comentando o post de aniversário. E eu só tenho a agradecer pelo carinho de vocês. Pra quem só entrou, clicou e seguiu, silente mesmo, meu "obrigado" tem igual peso! E me desculpem por tamanha demora para acessar, mexer, fuçar, responder, agradecer... Eu não sou nem um pouco geek, não tenho muita paciência pra computador, configuração, formatação, e talecoisa.
Depois das escusas iniciais... gostaria de dizer que... EU REALMENTE ADOREI O PRESENTE, CARAMBOLAS! Tinha que ter saído da cabecinha (im)produtiva da Lilica Pororoca... né? Há tempos ela insistia para que eu criasse um blog e blá blá blá. E eu sempre dizia que eu não era uma sem-nada-pra-fazer-da-vida como ela, que escrevia todos os dias (ou quase) e talz. Mordi a linguona e tive que me render... né?
Bão... eu queria te dizer, Gorda, que eu realmente não vou postar desenfreada, desembestada e verborragicamente feito você. Em primeiro lugar, porque eu não tenho o seu talento. Em segundo lugar, porque... bom, não tem segundo lugar, rs. Aliás... não sei se disse, mas.... a festa surpresa, levar a mãe, o Walter, conseguir a presença do Márcio, Thiego... foi algo realmente muito tocante pra mim. Sem você e sem a Marisa, eu jamais teria essa lembrança linda pra registrar aqui no Memorial... Obrigada. Amo. Aliás, a Marisa teve uma bouuuuaa parcela de culpa nisso tudo. :-)
Droga. Falei que não queria verborragia, e olha o tamanho que tá isso aqui, damn...
Pra fechar o post inaugural oficialmente estreado pela "Pedra" em pessoa, lanço a pergunta: PORQUE PEDRA CRISTALINA - UM MEMORIAL????
Hááááá, eu seiiii-êêêê!!!! Vocês não saaaaaaaaaaaaaa-beeeeeemmmm!!!! Hehehe. Assim eu tenho a deixa para um próximo post. Post-revelação.
E a todos que estão alegrezinhos com essa época do ano fantástica-e-querida-salve-salve (lê-se volta às aulas), deixo uma singela homenagem . Com Gabriel, o Pensador. ESTUDO ERRADO.
Eu tô aqui pra quê?
Será que é pra aprender? Ou será que é pra aceitar, me acomodar e obedecer?
Tô tentando passar de ano pro meu pai não me bater
Sem recreio, de saco cheio porque eu não fiz o dever
A professora já tá de marcação porque sempre me pega
Disfarçando, espiando colando toda prova dos colegas
E ela esfrega na minha cara um zero bem redondo
E quando chega o boletim lá em casa eu me escondo
Eu quero jogar botão, vídeo-game, bola de gude
Mas meus pais só querem que eu "vá pra aula!" e "estude!"
Então dessa vez eu vou estudar até decorar, cumpádi
Pra me dar bem e minha mãe deixar ficar acordado até mais tarde
Ou quem sabe aumentar minha mesada
Pra eu comprar mais revistinha (do Cascão?)
Não. De mulher pelada
A diversão é limitada e o meu pai não tem tempo pra nada
E a entrada no cinema é censurada (vai pra casa pirralhada!)
A rua é perigosa então eu vejo televisão
(Tá lá mais um corpo estendido no chão)
Na hora do jornal eu desligo porque eu nem sei nem o que é inflação
- Ué, não te ensinaram?
- Não. A maioria das matérias que eles dão eu acho inútil
Em vão, pouco interessantes, eu fico pu....
Tô cansado de estudar, de madrugar, que sacrilégio
(Vai pro colégio!!)
Então eu fui relendo tudo até a prova começar
Voltei louco pra contar:
Manhê! Tirei um dez na prova
Me dei bem, tirei um cem e eu quero ver quem me reprova
Decorei toda lição
Não errei nenhuma questão
Não aprendi nada de bom
Mas tirei dez (boa, filhão!)
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi
Decoreba: esse é o método de ensino
Eles me tratam como ameba e assim eu num raciocino
Não aprendo as causas e conseqüências, só decoro os fatos
Desse jeito até História fica chato
Mas os velhos me disseram que o "porque" é o segredo
Então quando eu num entendo nada, eu levanto o dedo
Porque eu quero usar a mente pra ficar inteligente
Eu sei que ainda num sou gente grande, mas eu já sou gente
E sei que o estudo é uma coisa boa
O problema é que sem motivação a gente enjoa
O sistema bota um monte de abobrinha no programa
Mas pra aprender a ser um ingonorante (...)
Ah, um ignorante, por mim eu nem saía da minha cama
(Ah, deixa eu dormir)
Eu gosto dos professores e eu preciso de um mestre
Mas eu prefiro que eles me ensinem alguma coisa que preste
- O que é corrupção? Pra que serve um deputado?
Não me diga que o Brasil foi descoberto por acaso!
Ou que a minhoca é hermafrodita
Ou sobre a tênia solitária.
Não me faça decorar as capitanias hereditárias!! (...)
Vamos fugir dessa jaula!
"Hoje eu tô feliz" (matou o presidente?)
Não. A aula
Matei a aula porque num dava
Eu não agüentava mais
E fui escutar o Pensador escondido dos meus pais
Mas se eles fossem da minha idade eles entenderiam
(Esse num é o valor que um aluno merecia!)
Íííh... Sujô (Hein?)
O inspetor!
(Acabou a farra, já pra sala do coordenador!)
Achei que ia ser suspenso mas era só pra conversar
E me disseram que a escola era meu segundo lar
E é verdade, eu aprendo muita coisa realmente
Faço amigos, conheço gente, mas não quero estudar pra sempre!
Então eu vou passar de ano
Não tenho outra saída
Mas o ideal é que a escola me prepare pra vida
Discutindo e ensinando os problemas atuais
E não me dando as mesmas aulas que eles deram pros meus pais
Com matérias das quais eles não lembram mais nada
E quando eu tiro dez é sempre a mesma palhaçada...
Encarem as crianças com mais seriedade
Pois na escola é onde formamos nossa personalidade
Vocês tratam a educação como um negócio
Eu gosto dos professores e eu preciso de um mestre
Mas eu prefiro que eles me ensinem alguma coisa que preste
- O que é corrupção? Pra que serve um deputado?
Não me diga que o Brasil foi descoberto por acaso!
Ou que a minhoca é hermafrodita
Ou sobre a tênia solitária.
Não me faça decorar as capitanias hereditárias!! (...)
Vamos fugir dessa jaula!
"Hoje eu tô feliz" (matou o presidente?)
Não. A aula
Matei a aula porque num dava
Eu não agüentava mais
E fui escutar o Pensador escondido dos meus pais
Mas se eles fossem da minha idade eles entenderiam
(Esse num é o valor que um aluno merecia!)
Íííh... Sujô (Hein?)
O inspetor!
(Acabou a farra, já pra sala do coordenador!)
Achei que ia ser suspenso mas era só pra conversar
E me disseram que a escola era meu segundo lar
E é verdade, eu aprendo muita coisa realmente
Faço amigos, conheço gente, mas não quero estudar pra sempre!
Então eu vou passar de ano
Não tenho outra saída
Mas o ideal é que a escola me prepare pra vida
Discutindo e ensinando os problemas atuais
E não me dando as mesmas aulas que eles deram pros meus pais
Com matérias das quais eles não lembram mais nada
E quando eu tiro dez é sempre a mesma palhaçada...
Encarem as crianças com mais seriedade
Pois na escola é onde formamos nossa personalidade
Vocês tratam a educação como um negócio
Onde a ganância, a exploração e a indiferença são sócios
Quem devia lucrar só é prejudicado
Assim cês vão criar uma geração de revoltados
Tá tudo errado e eu já tou de saco cheio
Quem devia lucrar só é prejudicado
Assim cês vão criar uma geração de revoltados
Tá tudo errado e eu já tou de saco cheio
Agora me dá minha bola e deixa eu ir embora pro recreio...
... E É POR ESSAS E OUTRAS QUE NUNCA DESISTI DA MINHA LICENCIATURA.
Agora dá licença que tou indo pro meu recreio.
... E É POR ESSAS E OUTRAS QUE NUNCA DESISTI DA MINHA LICENCIATURA.
Agora dá licença que tou indo pro meu recreio.
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